Foram recentemente aprovadas diversas operações que se enquadram no Objetivo Estratégico 2.4 – Promover a adaptação às alterações climáticas, a prevenção dos riscos de catástrofe e a resiliência, tendo em conta abordagens baseadas em ecossistemas, e que irão ser implementadas pela Agência Portuguesa do Ambiente. Conheça um pouco sobre estas novas operações.
Alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul da Figueira da Foz (Cova-Gala – Costa de Lavos)
Esta operação tem em vista a alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul da Figueira da Foz (Cova-Gala – Costa de Lavos), e irá concretizar-se através da dragagem de areias da zona frontal à praia da Figueira da Foz e deposição de cerca de 3,3 milhões de m3 de sedimentos a colocar num troço de 8,20 km de faixa litoral, repondo a posição da linha de costa na observada em 2011. O custo total aprovado é de 27.716.657,64 €, com uma taxa de cofinanciamento de Fundo de Coesão de 85% (20.458.358,99 €).
Reabilitação do Molhe Norte da Embocadura do Rio Cávado: 3ª Fase
Através desta operação irá realizar-se de uma empreitada de reabilitação de uma estrutura de defesa costeira existente (Molhe Norte da embocadura do rio Cávado), numa extensão de 350m, que não cumpre atualmente com eficácia as suas funções de proteção e resistência a catástrofes e cenários potenciados pelas alterações climáticas. Está também previsto, com as areias sobrantes das escavações efetuadas no âmbito da referida reabilitação, o reforço das praias a norte, com particular incidência na praia de Cepães até à saída do canal de Esposende, totalizando assim 2,3 km de extensão de faixa costeira intervencionada.
O custo total aprovado é de 1.464.731,04 €, com uma taxa de cofinanciamento de Fundo de Coesão de 85% (1.245.021,38 €).
Estabilização da Arriba da Praia do Algodio – Mafra
A realização desta empreitada de estabilização da arriba da praia do Algodio, localizada no concelho de Mafra, irá garantir a segurança desta zona na proteção das estruturas e bens existentes, bem como salvaguardar a ocupação antrópica, a oferta balnear e o turismo que constitui uma das grandes bases económicas da região. Esta operação tem em consideração a presença de diversas patologias que indiciam a possibilidade de ocorrência de fenómenos de instabilidade, apresentando zonas de desprendimento de blocos e várias zonas muito erodidas, o que constitui uma preocupação sobre o património natural e naturalmente para a proteção da segurança de pessoas e bens.
O custo total aprovado é de 1.408.970,90 €, com uma taxa de cofinanciamento de Fundo de Coesão de 85% (1.197.625,27 €).
Reabilitação do Esporão Sul de Espinho
Esta operação consiste na reabilitação da estrutura de defesa costeira existente (esporão Sul de Espinho), calculada e dimensionada para resistir a médio/longo prazo aos agentes naturais extremos numa extensão de 375m. A sua construção, que ocorreu entre 1981 e 1983, não cumpre atualmente com eficácia as funções de proteção e resistência a catástrofes e cenários potenciados pelas alterações climáticas.
Trata-se de uma intervenção com carácter estrutural e impacto sistémico na redução da erosão costeira, utilizando técnicas de engenharia “pesadas” e duradouras, com recurso a blocos de enrocamento e blocos de betão do tipo tetrápode para fixação da linha de costa.
O custo total aprovado é de 3.168.831,78 €, com uma taxa de cofinanciamento de Fundo de Coesão de 85% (2.693.507,01 €).
